quarta-feira, 22 de agosto de 2007

Queres ir comigo?


Hoje quando fui mudar as lentes dos meus óculos (já tinha ido ao oftalmologista à que séculos, mas quanto às lentes tive um bocadichinho de perguiça...) passei pelo centro da minha cidadezinha que agora já está todo arranjadinho, parece mesmo um sítio todo catita, e estava lá uma criancinha a fazer uma valente birra (ah grande querida, expressa o teu ponto de vista!), continuei a andar, subi essa zona e encontrei um criancinho a fazer um valente berreiro (este já não tanto civilizado uma vez que incomodava até as peças da calçada, coisa que abunda aqui na cidadezinha!) pensei "ah caraças que hoje tudo se lembra de abrir a goela" mas como sou até simpática pensei que estivesse eu com a neura e parei. Sentei-me na esplanada, pedi uma água sem gás natural (porque tinha acabado de almoçar, e estava ofegante) e uma piquena coisa fofa que estava ao meu lado, com 3 ou 4 anos, estava a contar à mãe que quando fosse grande queria ser jardineira para cuidar das plantinhas todas verdinhas. Entretanto começou-me a dar o sono, comecei a achar que também era criança e pedi um par de chupa-chupas um para comer e o outro logo se via.

Quando eles chegaram abri logo um e toca de o por na boca qual cachopa necessitada, a piquena coisa fofa viu e começou "mamã também quero um tchupa" eu voltei-me para trás, dei o outro chupa à criança, ela abriu-me um grande sorriso (qual raio de sol), fez-me ficar mais contente que ela, disse "bigadas" e eu voltei-me. O melhor aconteceu quando a senhora sua mãe a chamou, a piquena coisa fofa voltou-se para mim "olha vou pachiá, qués i comigo e ca mamã?", acreditam que quase me apeteceu ser assim?


Foi nessa altura que percebi que as outras criancinha que encontrei antes tinham dormido mal, as que dormem bem ainda pedem companhia, eu era assim... uma piquena coisa fofa (suponho...)


Vou ver o Ruca, beber a água que ficou a meio...

Amanhã falamos.

Sem comentários: