segunda-feira, 29 de outubro de 2007

O QUE EU OUVI!

Na quinta-feira estavam umas miúdas à porta da escola, suficientemente perto para ouvir a barbaridade do que diziam... É o que dá juntarem ao ensino secundário o terceiro ciclo do básico.
Então diziam as ditas que:
A agricultura é a actividade que consiste em comer a terra.

e que...

A xenofobia é o racismo contra estrangeiros.

Fiquei chocada. Como podemos ser alguém no futuro quando dizemos essas barbaridades num 9.º ano?

sábado, 27 de outubro de 2007

Uma hora a mais

Amanhã durmo mais uma hora...
É pena não aumentar todos os dias mais uma.

sexta-feira, 26 de outubro de 2007

quinta-feira, 25 de outubro de 2007

Desculpa-me

Odeio chatear-me com as pessoas e odeio que as pessoas fiquem chateadas comigo. Ainda mais quando sei que não era minha intenção magoar e considero que fui mal interpretada, só que também sei que é complicado acreditarmos nos outros cegamente, que desconfiamos, que nos fartamos de ser sacos de pancada e de boxe e que por isso, às vezes calamos, ferimos com o silêncio e com a indiferença.
Não quero escrever mais nada. Espero ser desculpada.
Hoje correu-me isto muito mal.

segunda-feira, 22 de outubro de 2007

Mendigo

No outro dia estava sentada na varanda, coisa que acontece quando ando demasiado cansada dos barulhos de casa, e pus-me a pensar nas minhas férias de verão, em especial na quinzena que passei em Portimão.
Normalmente durante esses 15 dias não me apercebo de nada do que está à minha volta, mas este ano havia um mendigo lá na marginal que me fascinou.
Nós temos uma ideia de mendigo real, mas aquele mendigo tinha uma postura de senhor, um ar de lorde que nem as roupas velhas e rasgadas, que nem o olhar alucinado ou a cara curtida do sol conseguiam fazer-me acreditar que ele ali estava e que era 'um perdido no tempo e no espaço'.
Devia ser velho, devia porque não lhe conheço a idade e a bem ver, não lhe conheço coisa nenhuma, apenas o que vi e o que lhe imaginei.
Era irlandês, isso sei que era... Perguntava aos irlandeses se tinham dinheiro, uns trocos. Meteu-se comigo quando deixei cair a nota para pagar os jornais, correu atrás de mim e deu-ma. Podia ter ficado com ela, eu nem saberia, nunca saberia que ele ma tinha tirado. Mas não. Ele devolveu-ma, tirou o chapéu e fez-me uma vénia no final. Apeteceu-me rir, apeteceu-me corar, apeteceu-me..., mas tava tão abismada com a possibilidade de o ver de perto que nem isso consegui. Parecia ainda mais velho de perto, um sorriso luminoso, uma cara sapiente.
Mas que sei eu? Gostava muito de lhe conhecer a história, mas gosto muito de lhe conhecer o mistério.

Tenham dó de mim e do GATO!

Eu bem tento, mas este anúncio é de mais para a minha cabecinha...

Por isso, tenham pena de mim e do GATO e liguem em caso de extrema necessidade para o DEZOITO VINTE!

Estou de volta!

Aleluia que estou de volta!
Alterei o serviço da net, consequência: como eu percebo muito do assunto estive uma semana incontactável com os mistérios da internet. Uma tristeza...
Era ver qualquer coisa em qualquer lado e dar-me uma vontade enormíssima de vir escrever...

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domingo, 14 de outubro de 2007


Há dias em que o egocentrismo toma conta de mim. Recuso-me a fazer outra coisa que não seja limpar o pó ao meu umbigo. É um desses dias.

Tem cuidado tira a teima

Clã- Tira a teima

Fico sempre com isto na cabeça.

'Tem cuidado tira a teima,

porque aquilo que sou,

fere, rasga e queima'

sábado, 13 de outubro de 2007

Filosofias e Psicologias


Estava aqui a pensar numa expressão que a personagem Temperance Brennan , da série Bones (Ossos, em português), costuma utilizar. Diz ela que "não acredito em psicologia". Pois eu acho que acredito no que ela diz, com uma agravante, embora costume filosofar na cadeira de verga que colo ao vidro da varanda, eu não acredito em filosofias. Acho que acredito em racionalizar, até consigo achar credível o instinto, mas isso de esteriótipos, isso de haver gavetas e ficheiros onde cabem todas as pessoas e formas de ser é de mais para a minha cabeça.

Não acho que somos todos peças de um mesmo puzzle. Acho aliás, que todos nós vimos com um defeito qualquer. Há maior prova disso, que a sociedade?

sexta-feira, 12 de outubro de 2007

A minha sexta-feira à noite





O primeiro é o bubble-shooter (olá, muito prazer), o segundo o bejeweled (como vai, muito gosto).

Eu? Eu não tenho medo de envelhercer!


Mentira. Mentira de quem o diz e mentira de quem diz que o sente.

Como é possível dizer-se tal coisa?

Envelhecer implica muito mais que as rugas e os cabelos brancos, e por mais cabeça que se tenha (e eu acredito que a maioria das pessoas tem uma grande cabeça, utopia...) há coisas às quais não somos capazes de dar a volta.

Quando penso numa velhinha (sinto a palavra 'idoso' como um palavrão pejorativo de velho, não mosta respeito, mas esconde a farsa que se vive na sociedade actual), penso numa mulher pequena e curvada para o chão, olhar perdido e expressão triste, marcada pelos trabalhos que teve no campo, pela amargura da vida e monotonamente só.

É disso que acho que todos têm medo, mas todos, absolutamente todos, o escondem. Têm medo da perda de capacidade de sonhar, de serem surpreendidos pela vida e pelas pessoas, de sentir a solidão, de não conseguirem manter-se actualizados. De não ser capaz de contar os trocos, de não ser capaz de manter o fogão desligado, a torneira fechada, de atravessar a rua, de manter uma conversa, e raciocinar.

Porque ainda não existem máquinas que pensem por nós, porque nessa altura perdemos a nossa independência, deixamos de ser pessoas e passamos a ser a mãe que é preciso pôr no lar, passamos a ser a avó senil que não percebe nada da nova playstation, passamos a dar trabalho e a exigir o que não somos capazes de dar, tranquilidade.

quarta-feira, 10 de outubro de 2007

Em relaçao à Ana Carolina

Achava-a parecida com alguém... Mas não sabia se tinha razão de ser ou era só mesmo impressão. Agora já descobri. É muito parecida com uma professora de física e química que eu tinha. A primeira professora 'à séria' de química que eu tive. Hoje em dia (já não vejo a senhora à muito tempo...) adoro química e amo física, não sei se é por ela se não...

Grande voz

Ana Carolina

terça-feira, 9 de outubro de 2007


E foi o trabalho da jornalista nesse dia
Amanhã venha outro
Do que ouvi na televisão uma das questões
É que é preciso erradicar uma coisa qualqer
Que tem a ver com o racismo
E pelos vistps é grave a gente aqui dizer que uns são pretos ou monhés ou brancos ou russos ou marrocans
Nem mesmo ciganos
Não sabia que não se diz ciganos
Não se deve dizer ciganos porque é racismo
(...)
A maneira correcta é indivíduo de raça negra
E os pretos não são pretos são de raça negra
E eu fico a pensar mas que caralho
(...)
Não se distinguem as pessoas pelas raízes
Mas a verdade é que se há um naufrágio não sei onde
A mesma gaja da televisão que parecia aqui ofendia
Diz aos gritos que morreram para aí três
E depois num parágrafo cá para baixo
Que morreram centenas de outros
Provavelmente pretos
De certeza pretos
Ou monhés ou marrocans
E vão a correr filmar as mães dos portugas a chorar
As mães dos monhés que se fodam
(...)

Querias um textinho arrumadinho
(...)
Querias ler como se escreve
Mas eu não sei escrever só sei pensar.


RODRIGO GUEDES DE CARVALHO (letras maiúsculas porque ele merece)

in Canário

segunda-feira, 8 de outubro de 2007

Hoje senti saudades. Não aquelas saudades que passam. Foi mesmo daquelas saudades que magoam até provocar as lágrimas, as que puxam uma corda e atam a garganta, as que te fazem tremer de raiva, de impotência, de tristeza, de solidão.
Nunca tinha sentido isso. Normalmente digo que nunca sinto saudades, é a melhor forma de me escapar delas. Mas tenho, muitas acumuladas até. Escondidas atrás da alma. Lá bem no fundo. Num lugar em que perdem o sentido e se esquecem. Hoje pediram para vir à tona. Hoje pediram para respirar. E senti saudade. Chorei por saudades como nunca me deixo chorar. Chorei por impotência como sempre me recuso a aceitar. Senti-me triste. Pisada por pés enormes que me deixam sem norte e sem sul, sem sol e sem ar.

Não consigo dizer mais nada, acabo isto em lágrimas e sem apagar uma virgula. Isto hoje não dá para mais....

domingo, 7 de outubro de 2007

A máquina fotográfica faz-me sentir assim


Sabes quando tentas conversar com alguém e a conversa não flui? E um diz 'é assim...' e outro 'pois é...' e no fim, 'hum hum'? Fica um clima estranho? Odeio só mais isso, eu sei que sou um bocado envergonhada... mas isso é demais até para mim!

sábado, 6 de outubro de 2007


Come a papa,

Joana come a papa

Come a papa,

Joana come a papa,

Joana come a papa


Um, dois, três,

uma colher de cada vez

Quatro, cinco, seis,

era uma história de reis

E uma colher de papa


Come a papa,...


Sete, oito, nove,

ainda nada se resolve

Dez, onze, doze,

á espera que a mosca pouse

E uma colher de papa


Come a papa,...


Treze, catorze e meia,

a coisa não está tão feia

Dezesseis, dezassete,

mais um pingo no babete

E uma colher de papa


Esta música lembra-me sempre um anúncio da cerelac em que a bela da criança se farta de chorar e não quer a bela da papa. Será mesmo assim o anúncio ou a memória traiu-me?

Come a papa,...

sexta-feira, 5 de outubro de 2007

O anúncio é dos correios

'Não achas que tenho umas rugas aqui na testa?'
'Experimenta por mais cola que disfarça'

ODEIO estes bichos


libelinha

Feriado

Dormir até tarde.
Torradas para o pequeno-almoço.
Ler um bocado.
Almoçar com a família.
Ver um bom filme.
Lanche, bolo de chocolate e um chá bem quentinho.
Ler uma revista, mudar umas coisas no quarto.
Conversar com um amigo.
Jantar e lavar a loiça.
Ouvir um cd.
Comentar e mudar de opiniões.

O que fica a faltar é mesmo a lareira, mas para isso ainda está calor.

quarta-feira, 3 de outubro de 2007

Se eu só disser 'gosto de ti' às vezes, tu esqueces-te que é todos os dias? eu só não digo todos os dias para não perder o significado. Porque eu gosto de ti.

Elogios


Adoro elogios.

Adoro elogiar as outras pessoas. Fico quase tão satisfeita por elogiar os outros, como os outros ficam por ser elogiados. Acho que um 'estás bonita hoje', 'gosto dessa camisola' ou 'esses teus olhos matam-me' sabem sempre bem de ouvir. É mesmo muito bom ouvir elogios, o ego aumenta de tamanho (então para aqueles que são do tamanho diminuto do meu...), a cara mostra um belo sorriso ( de dentes lavados de preferência) e a simpatia aumenta. O elogio faz milagres.


(é pena é ser milagre ouvir-se um elogio de alguém.)

terça-feira, 2 de outubro de 2007

As minhas melhores amigas


Porque será...

Porque será que eu fico sempre nervosa quando vou ter avaliações a matemática? (a minha disciplina preferida, hoje!)

segunda-feira, 1 de outubro de 2007

Falar a mesma língua

Sinto que há muita gente que não fala a mesma língua que eu. Não nos compreendemos. Podemos até tentar... Mas a coisa não acontece.
Não percebem os meus pontos de vista, as minhas preocupações, as minhas prioridades, os meus gostos,...
Ainda bem que há aqueles que não compreendendo apoiam, mostram o seu ponto de vista e tal...
São os mais sinceros, são os meus amigos.

Tipo, mfopefc efdpoc wefdsf. (adoro-os a eles todos*) percebi agora que a minha língua tem muitos ff's.

* Di, Faxico, joana, L., M. ...
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