
A morte nunca quis nada comigo.
Sempre a fintá-la no poço da morte.
Sempre a procurar a saída a norte.
E apenas com um único amigo:
O motor, a mota, a fuga ao precipício.
De vitória, só um indício:
O aplauso, o grito.
E eu?
Relaxo, rezo, (nada aflito).
A morte está lá longe, ao fundo
E este é o meu mundo.
Saída a norte,
Sem lugar para a morte.
E mais uma vez: mota, protecção.
Não há bela sem senão…
Se encontrar a morte, vou protegido.
Com o motor, com um rugido.
O lugar da morte já não é tão distinto.
E eu, estou acabado.
O corpo já não dá, não estou preparado.
Chegou para mim:
O fim.