Vivo dentro desta jaula
Porta aberta, confiança cega.
O que sei, está cá dentro
Do que não sei, não se fala.
Não me mintas nem digas que és feliz,
O que se sente não se diz.
Não me fales de amor.
Não me digas o que é a dor.
Se quiser experimentar.
Saio daqui e vou vadiar.
E depois, como é lá fora?
Não me digas, não me contes.
Eu não tenho curiosidade
Daqui vejo os vales e vejo os montes.
E depois, estou cá dentro.
Porta de aço, chão de cimento.
E agora que vejo a lua,
Sinto falta de um miminho
De uma voz que era tua
De um som de um sininho.
E já viste como se sofre,
Quando não se acredita na sorte?
Já viste o que não se sente,
Quando se esvazia a mente?
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4 comentários:
És já conhecedora da minha singela Opinião, mas não disse eu que, GOSTEI?
Gostei muito deste poema.
Continua a escrever assim está bem?
Beijinho
Atrevo-me...
Não precisas de saber
Apenas porque alguém viveu,
Precisas de sentir
Saber, porque te aconteceu.
Beijos e adorei o teu poema
Joaor: Disseste sim :)
Lia: Ainda bem que gostas! Depende da inspiração, mas espero que sim ;)
Pipe Shadow: Provavelmente não preciso da experiencias dos outros, mas das minhas... Obrigada.
Beijinhos
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