E abriram-se os presentes. O meu novo pijama, o meu novo mp4, a nova boneca da minha mãe (segundo ela 'muito, muito bonita'), o novo cd do meu pai (posto logo a tocar, 'só para ver se funcionava'), os novos peluches da minha mana (dois macacos, 'inseparáveis para sempre, como eu e tu'), uma casa para as barbies e mais uns pequenos beijos nas faces rosadas pelo calor gélido que vinha da pequena lareira.
Hoje, natal a sério, veio o meu avô almoçar. Trazia com ele 'uma lembrancinha da tua madrinha' Não precisava. O que eu queria não me dá a lembrança. O que eu queria ficou na lareira grande da tua casa, avô. Naquele natal de plástico, mesmo assim muito melhor que este.
3 comentários:
Olha minha boneca de madeira (com um buraquinho em cima, para pôr uma velita),
Nesse voo nocturno que foi a tua consoada, nem tudo foi de plástico.
A satisfação do teu pai, a comoção da tua mãe, o brilhozinho nos olhos da tua irmã, a visita do teu avô (mesmo que só por uma hora) são pedacinhos de felicidade que guardarás no teu coração.
Quanto ao resto, recicla: põe no ecoponto amarelo.
A lembracinha da tua madrinha sempre dá para te mimares. Mereces muito (logo combinamos expedição ao fórum).
Beijinho na bochecha esquerda
PS- Também podemos ser inseparáveis, como os macacos da tua irmã?
Inês: Sei que agora é difícil perceber mas, um dia destes, esses Natais vão parecer-te maravilhosos...
Alô Alô.
Tens uma prenda no meu blog. Vai lá desembrulhar.
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