segunda-feira, 30 de junho de 2008

Poço da morte

Depois de ver esta reportagem, apareceu um poema:









A morte nunca quis nada comigo.
Sempre a fintá-la no poço da morte.
Sempre a procurar a saída a norte.
E apenas com um único amigo:

O motor, a mota, a fuga ao precipício.

De vitória, só um indício:
O aplauso, o grito.
E eu?
Relaxo, rezo, (nada aflito).
A morte está lá longe, ao fundo
E este é o meu mundo.

Saída a norte,
Sem lugar para a morte.
E mais uma vez: mota, protecção.
Não há bela sem senão…
Se encontrar a morte, vou protegido.
Com o motor, com um rugido.

O lugar da morte já não é tão distinto.
E eu, estou acabado.
O corpo já não dá, não estou preparado.
Chegou para mim:
O fim.

sexta-feira, 27 de junho de 2008

Hey!

Olá, olá. Eu não tenho cá vindo e a culpa está aqui:

É um print-screen (está bem escrito?) feito às 21h e 30 minutos do boletim metereológico do google (que 'adivinha' as temperaturas correctamente, até ver). Mostra que estão 34ºC na rua (às nove e meia da noite!) e que nos próximos dias estarão aquelas lindas temperaturas. Ah, e sem vento... 14Km/h = 0 m/s, acreditem em mim. Eu quero tempo fresquinhooo!

segunda-feira, 9 de junho de 2008

Cantem lá um pouquinho que eu aproveito e vou estudar. Oh god, quero férias...

domingo, 8 de junho de 2008

Guity pleasures a correr!

Bem, o Souheaven já me ‘mandou’ há muito tempo responder ao desafio…Só que a minha preguiça tem sido demasiada e agora vem o sprint final, o estudo para os exames e pronto...

Então cá vão, em escala descendente:
10. comer chocolate – eu tenho plena consciência que há vezes em que exagero e que como mais chocolate do que devia mas esta também não é uma boa altura para pensar no assunto já que é quando tenho de estudar que como em maior quantidade.

9. tomar duches demorados – temos de poupar, a água está cara, é tempo de secas e mudanças climáticas perigosas, e eu tento… Mas o duche demorado com a água quentinha é tão relaxante…

8. ver televisão – uso principalmente essa desculpa quando estou em época de stress. Parece que tudo o que passa na televisão é fascinante o suficiente para eu ali ficar esponjada no sofá.

7. compras com a minha mãe – eu sei que é estranho, mas passo a explicar… Se eu vou sair com alguém que não a minha mãe, consigo conter-me e gasto pouco e o que compro tem preços razoáveis. Mas quando vou com a minha mãe, a coisa piora significativamente e gasto mais do que devia. A crise é que gasto em coisinhas tão lindas (não só roupa, livros e livros e livros também) que mesmo com a quantia, não me consigo arrepender mais que 50%.

6. ouvir música a níveis auditivos aceitáveis - isto é… Humph, ouvir música de manhã em som suficiente para acordar os vizinhos de cima. Só que poças, é de manhã que começa o dia e eu tenho de me vingar das vezes em que os vizinhos de cima me acordam com o aspirador!

5. acender as luzes – este é esquisito. Quando começa a anoitecer, eu tenho a mania de ligar as luzes por onde quer que passe e arrependo-me, claro está, porque acabo por as deixar ligadas quando saio. Mas a culpa é das lâmpadas… É que as lâmpadas economizadoras têm o grave problema de demorarem a ‘aquecer’ e eu gosto de passar e vê-las a aumentar a luminosidade...

4. comprar pastas eastpak e allstars – não tenho nada a acrescentar. São ambas coisas ligeiramente caras, ligeiramente coleccionáveis e grandemente apetecíveis para mim. Não tenho mais apenas por achar que ia levar demasiado longe o gosto por ambas as coisas

3. navegar na internet horas e horas – eu chego a passar 3 horas diárias no computador, ligadinha à net para ter tempo de fazer a ronda pelos 54 blogs (acho que são 54) que gosto de visitar sendo que nem ¼ costumo comentar. Bem, adoro ler-vos, que se há-de fazer?

2. comer bolinhos acabadinhos de sair do forno, ainda fumegantes - Isto é inteiramente culpa do Soulheaven, porque eu antes de ler o blog dele não fazia coisas destas!

1. O final, o graaande final, e o pior é que já não me lembro de mais nenhum guilty pleasure! Bem, vamos pensar, pensar, pensar… Ah, acho que já sei… Bem, às vezes perco as estribeiras e quando estou a falar com pessoas com as quais não me dou muito bem, costumo mandar umas boquinhas… Vá, algumas. E a verdade é que quando os vejo a hiper-ventilar ou a começar a corar, não consigo arrepender-me. Só que há pessoas que não acham piada nenhuma e se ofendem e isso, meus amigos, é lixado.

Pronto, acabou-se!

Vou desafiar quem?
Pipe, meu caro, estás desafiado!
Nuno T, vá lá divagar!
Miguel F. Carvalho, quero a verdade toda do teu mundo.
Patti, dá-lhe graça por favor.
Oxyder, a este já respondeste?

LP ou im, agorinha ! Depois mandem-me para o inferno que eu devolvo-vos os paraíso.

terça-feira, 3 de junho de 2008

Vontade de escrever.

Existem vontades estranhas.

Umas que nos levam a crer

Que vêm das entranhas…

Outras que nos fazem cócegas

E trazem preguiças tamanhas.


Há aquelas insuportáveis

Que nos fazem vir a correr.

Outras que tão deliciáveis

Que fazemos por esperar e ver.


É como quando aparecem as rimas…

Às vezes até acho que penso em verso!

É com elas que falo sobre estimas

É com elas que acabo e adormeço.


E quando não há vontades destas?

Enrolo-me no sofá e lá me deixo ficar…

Ponho em dia as minhas sestas,

Deixo de lado as festas, quero é dormitar!

(Que é o que acontece agora

E antes que dêem pela demora,

Eu vou para lá voltar)